O Templo de Hedonê

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O sexo começa com nossa relação com o nosso corpo

Quando falamos em sexo quase que automaticamente imaginamos uma ou mais pessoas envolvidas não é mesmo?
Porém é de extrema importância a reformulação desse pensamento.
Mas por que, Vânia?
Porque o sexo começa com a nossa relação conosco e não com o outro… vamos ampliar essa reflexão..
O outro é sempre uma projeção ou extensão de nós mesmos dentro dos nossos relacionamentos, se seguirmos essa ideia então o sexo com o outro também é um prolongamento da maneira de como nos relacionamos com a nossa imagem, com a nossa consciência, com os nossos desejos e com as nossas crenças.
E se formos falar de crenças podemos envolver as crenças individuais, familiares e sociais; complexo, não?
Concordo mas, pode ser simples se decidirmos escolher naturalizar mais o conceito do sexo, da masturbação, dos fetiches, dos diálogos!
É muito importante e valioso falar sobre o sexo, mas para eu estabelecer essa comunicação eu preciso saber o que eu tenho pra falar, o que eu quero falar e o que realmente é de extrema importância falar para que o prazer de fato já possa começar muito antes do ato sexual propriamente dito.
Falar implica em conhecer o que eu gosto, as áreas do meu corpo, as fantasias que permeiam minha mente.
É despir-se antes de tirar a roupa… é desbloquear padrões, rever conceitos, enfrentar o medo, encarar a vergonha… é libertar-se!!!
Quanto mais eu me conheço no aspecto físico das carícias mais eu posso acariciar o outro fisicamente e posso também ensinar como gosto de ser acariciada (o).
Seguindo assim ao encontro mais rico , o de ser “tocado” (a) além disso, ser tocado (a) então emocionalmente…
Talvez alguns chamem isso de envolvimento… aqui não cabe nenhum julgamento sobre essa palavra mas, apenas o convite a reflexão de que talvez envolver-se esteja mais relacionado ao ato de entregar-se do que qualquer outra coisa além disso e a entrega pode ser de algumas horas, dias, meses, anos ou para uma vida inteira não romantizando nenhum desses aspectos e respeitando todos os modelos de encontros sejam casuais, namoros, casamentos, relacionamentos abertos ou exclusivos.
Aqui o conceito de envolver foi colocado como o mesmo significado de cobrir-se, embrulhar-se… onde? No Prazer, na sensação da intimidade comigo mesma(o) e com o outro .
Para poder ser íntimo do outro eu preciso ser antes de mais nada íntima comigo mesma, me perceber, investigar, ser curiosa(o), incansável!
Eu só me torno inteiro quando compreendo que o outro me complementa e solto a crença da completude.
Somos seres inacabados e imperfeitos e isso é extremamente excitante nesse caminho que chamamos de Vida.
Percorrer esse caminho traz desafios , traz incertezas , receios e por muitas vezes a sensação de solidão e de crítica e uma exigência muito grande que ao invés de nos auxiliar prejudica vivenciarmos a vida com mais prazer e inclusive dificultando os orgasmos psíquicos e os orgasmos físicos.
Permita-se! Seja mais gentil com você, mais amoroso(a), mais leve e despretensioso (a). Surpreenda-se!!
Olhe para você como você gostaria de ser olhada (o) .
Goze sozinha (o) que eu te garanto que será muito mais fácil gozar acompanhada (o).

O templo de Hedonê tem uma linha de produtos destinados para ela, para ele e para o casal, porque pensamos que o prazer não tem regra e nem quantidade de pessoas para ser alcançado.

 

Texto produzido por Vânia Albuquerque Vidal
Psicologa
saiba mais em: vaniapimentel.com.br

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